A mídia e a moda se unem na exaltação da diversidade, fazendo as pessoas consumirem roupas e utensílios exageradamente. A mídia transmite informações e, principalmente transporta as pessoas a outro universo, o da ficção, mostrando um mundo mais-que-perfeito, com finais felizes e grandes realizações, mexendo com os sentidos e o imaginário, buscando provocar efeitos em seus espectadores, traduzidos em forma de consumo de seus próprios produtos. A moda, como a mídia, também provoca diversos efeitos, convidando as pessoas para troca de sua realidade por outra realidade criada através de novas roupas. Tanto a mídia quanto a moda passam a tomar parte importante na nossa sociedade, tornando-se onipresentes, estimulando o consumismo.
Segundo Marcos Barreto, professor de Telejornalismo, aos poucos a mídia deixa de ser apenas uma divulgadora da moda para se tornar a grande dominadora, procurando inserir estilo e tentando antecipar tendências de consumo, atingindo diversos tipos de espectadores. Para ele a mídia dita a moda através de algumas celebridades.
A mídia, com suas matérias passageiras e superficiais, preocupação estética e “jornalistas - grifes” também virou objeto da moda, se valendo do efeito econômico no qual é favorecida, tanto quanto aquilo que representa. A indústria da moda, seguindo as exigências da mídia, tem ressaltado apenas seus nomes mais prometedores e pomposos através de verdadeiros espetáculos.
E nós, espectadores, nos deixamos enganar por essa ficção, que é mais admirável do que a realidade, portanto mais prazeroso vive-la. Afinal é preciso ter a sinceridade de uma criança para ousar desagradar a mídia, porque suas consequências são assustadoras. É como ir contra a nossa natureza de ser social, pois significa estar sozinho no mundo.E em plena crise econômica, as mulheres mineiras só querem comprar, comprar e comprar!Veja no vídeo como o mercado da moda está movientando Minas Gerais.
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